Utilizando Modelos SIR e SIRV com Criptografia Totalmente Homomórfica
DOI:
https://doi.org/10.5540/03.2025.011.01.0510Palavras-chave:
SIR, SIRV, Criptografia Totalmente Homomórfica, Privacidade, SegurançaResumo
Neste trabalho, apresentamos um estudo de caso utilizando os modelos Suscetíveis-Infectados-Removidos (SIR) e Suscetíveis-Infectados-Removidos-Vacinados (SIRV), sistemas que modelam a transmissão dinâmica de doenças em populações com três e quatro compartimentos, respectivamente. Para resolver numericamente o sistema de equações diferenciais ordinárias (EDO) acopladas associado a esses modelos, empregamos o método das diferenças finitas. Após o estudo teórico, aplicamos os modelos aos casos dos vírus Influenza A (H1N1), com surto no Brasil em 2009, e COVID-19, emergente em 2019, ambos escolhidos por sua relevância global. Nosso objetivo principal é comparar os resultados obtidos, com e sem o uso de Criptografia Totalmente Homomórfica, em inglês Fully Homomorphic Encryption (FHE), protegendo as informações dos modelos SIR e SIRV e garantindo a integridade dos dados. Os dados são armazenados no Brasil, em um banco de dados do Sistema Único de Saúde (SUS), e devem manter sua autenticidade. Demonstramos que o uso da Criptografia Totalmente Homomórfica preserva a equivalência dos resultados, garantindo a segurança e precisão das informações sem comprometê-las.
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