Análise de Gênero nas Diretorias de Sociedades Científicas
Resumo
A atuação das mulheres nas áreas de ciências exatas é uma discussão relevante nos debates nacionais e internacionais, visto que, nas ciências exatas, apenas 35% dos estudantes de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, em português) são mulheres [1]. Esse número enuncia o lugar que o patriarcado impôs ao pertencimento das mulheres. Dessarte, a história das mulheres é marcada pela exclusão de debates de cunho científico e político. Sendo assim, historicamente a ciência, em termos gerais, foi vista como uma atividade alusiva aos homens, decorrida de uma crença, ausente de embasamento científico, que atrelou ao gênero masculino uma superioridade intelectual que foi perpetuada em sociedades que se desenvolveram em contextos machistas e excludentes. [...]
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Referências
Gabriela Ferreira, Alicia Aparecida de Souza e Camila Silveira. “A Representação Feminina nas Ciências Exatas de uma Universidade Federal”. Em: Revista Feminismos 7.3 (2019). issn: 2317-2932.
Geraldina Porto Witter. “Importância das sociedades/associações cientıficas: desenvolvimento da ciência e formação do profissional-pesquisador”. Em: Boletim de psicologia 57.126 (2007), pp. 1–14. issn: 0006-5943.
Nathália C Ferrari, Raquel Martell, Daniela H Okido, Grasiele Romanzini, Viviane Magnan, Marcia C Barbosa e Carolina Brito. “Geographic and gender diversity in the Brazilian Academy of Sciences”. Em: Anais da Academia Brasileira de Ciências 90 (2018), pp. 2543–2552. doi: 10.1590/0001-3765201820170107.