Projeto meninas na ciência

incentivo e permanência de alunas nos cursos de engenharias e ciências exatas

Abstract

A participação das mulheres nas áreas de ciências exatas e engenharias ainda é menos expressiva que a dos homens, principalmente em cargos mais decisivos. Isso pode ser observado nos cursos de engenharia e ciências exatas. Fato que não acontece somente no Brasil, mas em vários países. No entanto, essa diferença não é algo que acontece por questões cognitivas, mas, especialmente, por questões culturais. Mesmo o artigo tendo sido escrito em 2009, ainda é muito atual e relevante, mostrando que essa diferença não tem mudado muito ao longo dos anos. Nesse artigo, além da constatação da maior parte dos estudantes ser do sexo masculino, também foi comprovado que até entre os profissionais da universidade, a representação das mulheres era menor, principalmente, em cargos de chefia, isso nas áreas de ciências exatas e engenharias. Um fator relevante apontado é que a falta de sentimento de pertencimento das estudantes nas áreas de exatas e engenharias, leva muitas a desistirem durante o curso na faculdade. A falta de referências femininas cria pouca identificação com o meio. Além disso, a falta incentivo da família e a diferença de recursos tecnológicos dificultam essa identificação.