Energia fotovoltaica e MPPT: aplicação da lógica fuzzy

Abstract

A energia fotovoltaica tem crescido em valorização por se tratar de uma energia renovável além de possuir outras vantagens, tais como: pouca manutenção, ausência de ruído e nenhum desgaste devido à ausência de movimento de peças [6]. Assim sendo, a disseminação desta tecnologia depende de melhorias em sua relação custo/benefício. Uma das estratégias para aumentar o uso de sistemas de geração fotovoltaica é através da maximização de sua eficiência. Os painéis fotovoltaicos podem trabalhar em vários pontos de operação listados por sua curva característica de tensão-corrente  e variam mediante radiação solar e temperatura. Com isso, para que a máxima eficiência seja obtida necessita-se que estratégias de controle capazes de rastrear, com confiabilidade e eficiência, o ponto em que a potência seja máxima, para tanto, se utilizam os chamados algoritmos de MPPT (Maximum Power Point Tracker)[5]. Ao longo dos anos cresceu o número de técnicas de MPPT a ponto de vários estudos serem necessários para comparar o desempenho, velocidade de convergência e precisão, tais como apresentado em [2]. Nota-se que as técnicas são todas válidas, no entanto devem ser empregadas mediante alguns critérios, como cita [1]. No caso de [6] e [5] utiliza-se o MPPT com auxílio de técnicas de inteligência artificial. Para este trabalho, escolheu-se o modelo apresentado por [5], Figura 1, que permite a expansão do sistema fotovoltaico sem a necessidade de mudanças nas características do modelo utilizando lógica fuzzy. Implementado em microcontrolador tem-se maior facilidade de ajustes dos dados dos painéis. No presente trabalho, escolheu-se utilizar o microcontrolador PIC16F877A.