Distribuição Espacial e Temporal de Descargas Atmosféricas no Entorno de Belém
DOI:
https://doi.org/10.5540/03.2015.003.01.0350Keywords:
Distribuição Temporal, Distribuição Espacial, Descargas AtmosféricasAbstract
Este trabalho está relacionado ao projeto de pesquisa Nuvens e Raios na Amazônia, produto de uma parceria entre a Universidade Federal do Pará (UFPA) e o SIPAM (Sistema de Proteção da Amazônia). O desempenho dos sistemas de distribuição de energia elétrica é bastante suscetível a variações no clima, muito vulnerável aos eventos extremos de chuva [1], e raios. Aqui será feita uma distribuição espacial e temporal de descargas atmosféricas em uma área de estudo circular com raio de 100 Km e centro no Aeroporto Internacional de Belém, utilizando-se dos dados georreferenciados de 2009 e 2010 detectados pela Sferics Timing And Ranging NETwork (STARNET), registrados de acordo com Greenwich Mean Time(GMT) e convertidos ao horário de Brasília. Da trigonometria esférica, sabe-se que para calcular a distância entre dois pontos sobre a superfície terrestre, usa-se a fórmula abaixo utilizando as coordenadas geográficas. Desta forma, descobre se o raio caiu dentro da área analisada. E se sim, o evento é registrado. DD R . ArcCos[Cos(LA1 – LA2) . Cos(LO1 – LO2)] DD é a distância entre o ponto que caiu o raio e o centro da circunferência. R é o raio da Terra, aproximadamente 6378 Km. LA1 e LO1: latitude e longitude do centro da circunferência, respectivamente. LA2 e LO2: latitude e longitude do local da queda do raio LA1, LA2, LO1, e LO2 estão em radianos. Observe que não importa o ponto (centro da circunferência ou local da queda do raio) que tem índice 1 ou 2, já que o cosseno é função par. Para a distribuição temporal, os dados dos anos de estudo foram separados por hora e por meses e os gráficos foram gerados no programa Octave, detectando-se que o pico de descargas atmosféricas ocorre entre 14h e 18h e os meses de abril a julho apresentaram maior incidência [...]