Aplicação de lógica fuzzy na taxonomia e filogenia de Leishmania spp.
DOI:
https://doi.org/10.5540/03.2025.011.01.0350Palabras clave:
Aprendizado de Máquina, Aprendizado não-supervisionado, Clusterização, Filogenia, Taxonomia, Lógica FuzzyResumen
A lógica fuzzy, que lida com incerteza e imprecisão, é aplicada neste estudo para analisar a filogenia e a taxonomia do gênero Leishmania, buscando uma modelagem mais precisa e flexível da diversidade biológica. Foram coletadas e preparadas sequências de DNA das espécies, seguidas da aplicação do algoritmo fuzzy c-means para uma análise detalhada. Os resultados revelaram agrupamentos com coeficientes de partição fuzzy variados, sendo o de sete clusters o mais próximo da representação taxonômica tradicional, desafiando expectativas geográficas e taxonômicas. A integração da lógica fuzzy demonstrou ser promissora, oferecendo uma abordagem flexível e valiosa para entender as relações evolutivas e a organização taxonômica das leishmanias.
Descargas
Citas
M. Akhoundi, T. Downing, J. Votỳpka, K. Kuhls, J. Lukeš, A. Cannet, C. Ravel, P. Marty, P. Delaunay, M. Kasbari et al. “Leishmania infections: Molecular targets and diagnosis”. Em: Molecular aspects of medicine 57 (2017), pp. 1–29. doi: 10.1016/j.mam.2016.11.012.
J. C. Bezdek, R. Ehrlich e W. Full. “FCM: The fuzzy c-means clustering algorithm”. Em: Computers & geosciences 10.2-3 (1984), pp. 191–203. doi: 10.1016/0098-3004(84)90020-7.
E. Cox. Fuzzy modeling and genetic algorithms for data mining and exploration. Elsevier, 2005. doi: 10.1016/B978-0-12-194275-5.X5000-2.
E. Cupolillo, E. Medina-Acosta, H. Noyes, H. Momen e G. Grimaldi. “A revised classification for Leishmania and Endotrypanum”. Em: Parasitology today 16.4 (2000), pp. 142–144.
A. C. E. Darling, B. Mau, F. R. Blattner e N. T. Perna. “Mauve: multiple alignment of conserved genomic sequence with rearrangements”. Em: Genome research 14.7 (2004), pp. 1394–1403.
J. C. Dunn. “A Fuzzy Relative of the ISODATA Process and Its Use in Detecting Compact Well-Separated Clusters”. Em: Journal of Cybernetics 3.3 (1973), pp. 32–57. doi: 10.1080/01969727308546046.
S. M. Gossage, M. E. Rogers e P. A. Bates. “Two separate growth phases during the development of Leishmania in sand flies: implications for understanding the life cycle”. Em: International journal for parasitology 33.10 (2003), pp. 1027–1034.
T. Holden, R. Subramaniam, R. Sullivan, E. Cheung, C. Schneider, G. Tremberger Jr., A. Flamholz, D.H. Lieberman e T.D. Cheung. “ATCG nucleotide fluctuation of Deinococcus radiodurans radiation genes”. Em: 6694 (2007), p. 669417.
V. Klepka e M.J. Corazza. “O essencialismo na classificação de Lineu e a repercussão dessa controvérsia na Biologia”. Em: História da Ciência e Ensino: construindo interfaces 18 (2018), pp. 73–110.
NCBI. National Center for Biotechnology Information. Online. https://www.ncbi.nlm.nih.gov.
A. R. A. Pereira. “Classificação de complexos de Leishmania usando algoritmos de agrupamentos”. Dissertação de mestrado. PPGI/UFRJ, 2022.
B. A. Pierce. Genética: um enfoque conceitual. 5ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
J.A. Rioux, G. Lanotte, E. Serres, F. Pratlong, P. Bastien e J. Perieres. “Taxonomy of Leishmania. Use of isoenzymes. Suggestions for a new classification”. Em: Annales de parasitologie humaine et comparee 65.3 (1990), pp. 111–125.
R. Ross. “Further notes on Leishman’s bodies”. Em: British medical journal 2.2239 (1903), p. 1401.
R. Ross. “Note on the bodies recently described by Leishman and Donovan”. Em: British medical journal 2.2237 (1903), p. 1261.
V.M. Safj’anova. “The problem of taxonomy with Leishmania”. Em: Ser Protozool Sov Acad Sci Leningr 7 (1982), pp. 5–109.
H. Schneider. Métodos de análise filogenética: um guia prático. Holos, 2003.
J.R. Stevens, H.A. Noyes, C.J. Schofield e W. Gibson. “The molecular evolution of Trypanosomatidae”. Em: Parasitology today 48 (2001), pp. 1–53.
V. Thomaz-Soccol, G. Lanotte, J.A. Rioux, F. Pratlong, A. Martini-Dumas e E. Serres. “Monophyletic origin of the genus Leishmania Ross, 1903”. Em: Annales de parasitologie humaine et comparée 68 (1993), pp. 107–107.
J. Warner. Scikit-fuzzy. Online. https://pythonhosted.org/scikit-fuzzy.
L.A. Zadeh. “Fuzzy sets”. Em: Information and control 8.3 (1965), pp. 338–353.