Aplicativo para auxiliar no ensino-aprendizagem dos cursos técnicos
DOI:
https://doi.org/10.5540/03.2015.003.01.0514Palabras clave:
Dispositivo móvel, Ensino-aprendizagem, Educação, Software. Agradecimento, Os autores agradecem à FAPEMIG e ao IF SUDESTE MG pelo apoio.Resumen
As escolas, com o passar do tempo, recebem cada vez mais os nativos digitais, ou seja, todos aqueles que têm acesso às tecnologias digitais em rede (ferramentas como internet e dispositivos móveis) e possuem habilidades para utilizá-las [5]. São alunos que se mostram mais conectados e familiarizados com os novos recursos, diferente dos docentes que nem sempre avançam com a tecnologia e suas aplicações e, por muitas vezes, resistem em utilizá-las, até mesmo para benefício próprio, construindo uma barreira que os impede de usá-las em seus ambientes de trabalho. Essa resistência pode gerar um mau uso das novas tecnologias por parte dos docentes, quando disponibilizadas a eles. Com o passar dos anos, as escolas presenciam a transformação de salas de aula com o uso de tecnologias cada vez mais modernas, que podem ser inseridas no meio educacional, para aperfeiçoamento da área e agilidade na transmissão de conhecimento. Tecnologias como lousas digitais têm trazido bons resultados ao serem aplicadas em salas de aula, bem como tablets e smartphones [1], este último sendo o foco deste trabalho. No IF Sudeste MG, câmpus Rio Pomba, projetos educacionais vêm sendo desenvolvidos para o ensino-aprendizagem de cursos técnicos integrado, como o software FRIGOTE, que visa o ensino de avicultura [3] e o KIMBLE, um software 3D educacional de perguntas voltado para o ensino médio, que pode ser “alimentado” por qualquer professor [4]. Em entrevista realizada em 2013 com os docentes do ensino médio integrado do câmpus, por meio de formulário, esses, ao serem questionados se possuíam smartphones e se utilizavam de aplicativos para auxiliar no ensino-aprendizagem, 60% responderam que “sim”. Desses, 45% utilizavam de aplicativos para auxiliá-los, 5% não utilizavam e 50% não opinaram. Apesar de 40% não terem tido contato com smartphones ou outro tipo de tecnologia em suas épocas escolaridades, 90% dos entrevistados concordaram com o uso de tecnologias dentro de sala de aulas, mas com certas restrições impostas pelo professor. A dispersão e desinteresse dos alunos da primeira série do ensino técnico integrado em informática, levando ao uso incorreto e indevido da tecnologia em sala (computadores, celulares e tablets), foram constatados em respostas ao estudo realizado no câmpus com os mesmos [2]. O conceito de aplicações dessas novas tecnologias para o aperfeiçoamento do ensinoaprendizagem, como ferramenta para prender o interesse dos alunos no ensino e auxiliar o professor no compartilhamento de informação, ganha força para sua utilização na resolução desse e outros problemas na educação. Com base nessas informações e com o objetivo de ser aplicada nas aulas de matemática dos diversos cursos técnicos integrado do câmpus, a fim de avaliar a usabilidade, agilidade e contribuição para o ensino-aprendizagem [2], foi proposta a reprodução da calculadora científica CASIO modelo fx-82MS para dispositivos móveis (figura 1), desenvolvida usando a linguagem LUA, na plataforma CORONA SDK (versão TRIAL), que dispõe da programação para iOS, Android, Kindle Fire e NOOK. O aplicativo, em sua versão atual, é capaz de realizar cálculos de funções trigonométricas: seno (e sua inversa), cosseno (e sua inversa), tangente (e sua inversa); logaritmo, ln; funções hiperbólicas e respectivas inversas; funções estatísticas, como: moda, correlação, desvio padrão, t de student, regressão linear, mediana, média aritmética; e outras funções, como: raiz quadrada, raiz cúbica, exponencial (-1, 2, 3), Pi, arredondamentos; assim como suas funções padrões de ligar e desligar, sinal /-, seus dígitos de 0 – 9 e toda sua parte gráfica com uma interface simples e amigável.